12 maio 10 coisas que você deveria saber sobre medicina
Entre histórias, mitos e fatos desconhecidos sobre a indústria que envolve a medicina, estamos nós: aqueles que precisam dela, para trazer a nossa boa saúde de volta e prolongarmos a vida.
É por isso que a informação é fundamental, para conhecermos o que acontece e já aconteceu nessa área que é tão importante para a nossa vida.
Confira as 10 coisas que você deveria saber sobre medicina e descubra muito mais sobre o mundo secreto que há por detrás de cada profissional médico que passou pela sua vida.
Leia o artigo agora que preparamos para nossos leitores!
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1 – Quanto custa o SUS?
Quem mora no Brasil provavelmente possui uma visão muito negativa do Sistema Único de Saúde, seja por experiência própria ou por ver notícias na televisão sobre a situação precária dos hospitais e postos públicos.
Mas isso não quer dizer que o sistema tenha sido pensado de maneira errada, mas sim porque ao abranger toda a população brasileira, demanda muito mais dinheiro do que o que realmente há.
O SUS foi elogiado pela New England Journalof Medicine, importante publicação médica a nível mundial, justamente por oferecer assistência médica a todos os habitantes do país.
Porém, o não-êxito do programa no Brasil é devido a que somos uma das principais economias mundiais, mas possuímos também uma das maiores populações, o que diminui o nosso PIB.
Portanto, o SUS é sim uma excelente ideia, mas custa muito caro ao país.
2 – Qual era a realidade antes de surgir a anestesia?
A anestesia foi descoberta pela medicina em 1842, mas antes disso eram utilizados métodos alternativos para diminuir a sensação de dor nos pacientes.
E isso influencia inclusive na medição da qualidade do profissional cirúrgico.
Métodos como asfixiar, embebedar, inalar a fumaça de plantas narcóticas queimadas ou congelar a parte do corpo que seria afetada pela cirurgia eram muito comuns.
E os médicos eram avaliados a partir da sua agilidade, portanto quem demorava menos em realizar um procedimento era considerado o melhor da área médica.
Há registros de uma amputação de perna feita em menos de 30 segundos no século 19.
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3 – Os riscos de uma internação
O que foi feito para curar, muitas vezes pode ser o fator determinante do agravamento do quadro do paciente.
Quando estamos doentes, o nosso sistema de imunidade fica mais fraco, facilitando a contaminação do corpo por infecções que estaríamos protegidos em outro momento.
Então, quando o indivíduo com imunidade baixa permanece por muito tempo no hospital, como é o caso de internações, ficam em contato com diversas pessoas doentes, em um momento que está mais susceptível a ser contagiado por eles.
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4 – A relação entre o plano de saúde e o governo
Quase 30% dos brasileiros optaram por ter acesso à medicina privada, através dos planos de saúde.
O que muitos não sabem é que quando ocorre alguma eventualidade, e precisam ser atendidos pelos hospitais públicos, o plano de saúde é obrigado por lei a pagar o governo.
Acontece que nem sempre isso acontece.
Especula-se que existem dívidas de bilhões entre governo e planos de saúde médicos.
5 – Médicos e o serviço militar
Todos os médicos recém-formados devem se apresentar ao serviço militar, inclusive as universidades recebem a orientação de não entregar diploma ao aluno que se formou e não se apresentou às forças armadas antes da formatura.
Até mesmo aqueles que obtiveram o Certificado de Dispensa de Incorporação aos 18 anos, que deve se anunciar como voluntário e optando entre qual força armada teria preferência em servir.
Em cidades menores, o que não é o caso da maioria das capitais brasileiras, o recém-formado em medicina que gostaria de não servir tem chances de ser liberado por falta de necessidade.
E se esse ex-aluno tiver sido anteriormente aprovado em alguma residência, são orientados a trancar a matrícula por um ano, que é o tempo do serviço.
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6 – Os profissionais da medicina e os conflitos de interesses
As empresas farmacêuticas investem bilhões em pesquisas científicas para o desenvolvimento de remédios e isso traz muitas consequências econômicas: pagar o salário do médico envolvido, pagar eventos para a divulgação da substância, material para distribuir e comissão aos médicos que viajam aos congressos para fazer palestra sobre.
Acontece que no meio da relação da indústria farmacêutica com o médico, estão os pacientes.
Essa dependência financeira do profissional da medicina com a farmácia pode custar cara à saúde de muitas pessoas.
Ao invés de receitar um remédio mais em conta, ou um mais seguro, eles prescrevem aquele da empresa farmacêutica vinculada.
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7 – A propina na medicina
O que poucas pessoas sabem sobre a medicina é que médicos podem receber comissões extras não apenas da indústria farmacêutica para recomendar um remédio.
Muitas vezes, acontece de solicitarem um material ou prótese de uma marca específica, que nem sempre é a mais adequada.
Também pode ocorrer de solicitarem desonestamente mais exames ao paciente do que o necessário, gerando lucros extras ao laboratório e para o seu bolso.
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8 – Médicos estão expostos a mais riscos de suicídio
Apesar de serem preparados para enfrentar as situações tensas da profissão, não quer dizer que médicos não estejam correndo riscos paralelos por passarem por isso constantemente.
Lidar com a responsabilidade de cuidar de uma vida humana pode ser muito estressante.
Ao procurar descontar a aflição e preocupação em outras saídas, os meios mais recorridos são o álcool e, acredite se quiser, o suicídio.
É por isso que, em relação a outras profissões, o índice é muito alto entre aqueles que exercem a medicina.
9 – O começo do hábito de usar luvas em hospitais e clínicas médicas
Apesar de ser obrigatório o uso de luvas descartáveis em ambientes médicos hoje em dia, nem sempre foi assim.
Elas foram implementadas em 1890 por um cirurgião chamado William Steward Halsted, que na intenção de protegera sua namorada – e enfermeira auxiliar durante suas cirurgias – ao entrar em contato com uma solução tóxica, ele sugeriu que ela utilizasse luvas de borracha.
Desde então, ele passou a colocar as luvas descartáveis como objeto obrigatório no cotidiano das suas operações cirúrgicas. Em 1984 o hábito se tornou obrigatório para todos os cirurgiões.
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10 – Uma epidemia chamada “Tarantismo”
O século XVII ficou marcado pela peste negra, que deixou consequências nefastas para a sociedade da época.
Porém, o que poucos sabem é que a história da medicina desse tempo também foi afetada por uma epidemia chamada “tarantismo”, que causava alucinações psíquicas nas pessoas afetadas, que saíam gritando e dançando seminuas pelas ruas durante várias horas.
Essas foram as 10 coisas que você deveria saber sobre a medicina!
Sabemos esse que é um ramo extremamente necessário para todos nós, mas que também são raras as vezes que procuramos saber curiosidades sombrias e até mesmo da história não divulgada ao redor dela.
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